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Dom Jacinto visita reclusos no Santa Augusta

A Semana Santa traz à Igreja a reflexão do sofrimento de Jesus diante do pecado humano. A cruz de Cristo se reflete nas cruzes humanas: doenças, solidão, vícios, depressão e todo o tipo de mal que acomete àqueles que se encontram à beira do caminho.

Na tarde desta terça-feira, 19 de abril, o Bispo da Diocese de Criciúma, Dom Jacinto Inácio Flach, acompanhado pelo Coordenador Diocesano da Pastoral Carcerária, Agobar Souza e mais três agentes da pastoral, visitou os reclusos do Presídio Santa Augusta.

“Em nome de Deus eu vim trazer uma benção para vocês e seus familiares. Rezo todos os dias por muitas pessoas e rezarei por vocês, também” – disse-lhes Dom Jacinto.

O Bispo abençoou os detentos e depois foi até a ala feminina, onde realizou a celebração da Palavra e presenteou cada reclusa com um escapulário. “Ele tem o coração de Jesus. Um coração que nos ama e atrás, tem uma outra pessoa que o ama muito” – referindo-se à Maria, Mãe do Salvador.

Um grupo de detentas participou do momento de oração, recebendo a benção individual pelas mãos do Bispo e também a partilha do pão abençoado. Dom Jacinto abençoou também os bebês que lá permanecem junto a suas mães.

“Se proponham, quando saírem daqui, a reconstituírem suas famílias e a serem pessoas livres, felizes e realizadas. Vocês cometeram erros, mas todo mundo os comete. Quando ficamos arrependidos, sempre estamos na graça e no amor de Deus” – refletiu.

Alguns detentos mostravam em seus rostos o conforto com a palavra de Dom Jacinto, que de algumas celas saiu com agradecimentos e salva de palmas. Ele disse estar seguindo o exemplo do Papa Bento XVI, que ao ser questionado durante uma visita a um presídio em Roma respondeu: “Eles são meus filhos também” e prometeu os visitar mais vezes.

Atualmente o Santa Augusta conta com 786 detentos, destes, 104 mulheres.

O Gerente Jovino Bagio Zanelato considerou a iniciativa importante. A Igreja atua junto aos reclusos por meio das visitas da Pastoral Carcerária, realizadas todas as quartas-feiras. O acompanhamento de Dom Jacinto foi tido como positivo: “A presença de Deus move o coração do interno para uma ressocialização da vida. Com esta motivação espiritual eles vão entender sua importância. Muitas vezes esquecida” – enfatizou o gerente.

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