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Monsenhor Onécimo se prepara para a nova missão

Até o dia de sua ordenação episcopal, pensada para meados de fevereiro e a posse na Diocese de Rio do Sul, na primeira quinzena de março do próximo ano, o Padre Onécimo Alberton passa a se chamar “Monsenhor” Onécimo Alberton. Com a nomeação de bispo, ele recebe automaticamente o título conferido aos sacerdotes por serviços relevantes prestados à Igreja.

Após uma manhã repleta de emoção, mesmo sabendo, desde o dia 25 de novembro, da missão conferida pelo Papa Francisco de conduzir a Diocese de Rio do Sul (SC), Monsenhor Onécimo, até então pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo, em Criciúma, não consegue omitir o que se passa em seu coração. “O primeiro sentimento é de preocupação quanto à responsabilidade que a Igreja confia a mim. Sei da grandeza e do peso que ela representa. Eu não sei ser bispo. Eu só sei ser padre, até agora, e tenho que aprender a ser bispo”, afirma, entre um sorriso.

Monsenhor Onécimo relata a confiança agregada ao conselho do Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D’Aniello, quando comunicou-lhe sobre a nomeação: “Ele disse-me: ‘Confia no teu presbitério, confia na Igreja, confia no povo de Deus, confia nos futuros colegas bispos. Deus te acompanhará e estará ao teu lado’ e eu confio!”.

Dom Jacinto compartilha emoções com o novo bispo

Um sacerdote não se torna bispo por vontade própria ou por carreira. A Igreja solicita indicações aos bispos e faz uma minuciosa pesquisa e avaliação sobre a vida de cada candidato. Conforme o bispo da Diocese de Criciúma, Dom Jacinto Inacio Flach, para a escolha de um bispo, são apresentados pela Nunciatura Apostólica os nomes de três candidatos, sem que nem mesmo estes o saibam.

“Eu passei pelas mesmas condições que ele está passando. Cristo escolheu seres humanos para continuar sua Igreja. Não é algo que se quer e sim vontade de Deus. Se alguém quer ser bispo, não o deve sê-lo, pois aí é por vaidade. Mesmo com a necessidade de padres, é uma graça oferecer ao episcopado um filho de nossa Diocese, para estar junto das pessoas e ser humilde. Nesta época em que vivemos o Advento, vimos uma grande estrela brilhar com a notícia que um filho desta Diocese foi chamado ao episcopado para cumprir a missão de servir, humildemente, como Jesus, que nasceu em uma manjedoura para salvar a humanidade. Peço ao Monsenhor Onécimo, ser humilde como sempre foi e continuar servindo com carinho e responsabilidade esta Igreja que tanto ama. Que a encarnação do Verbo seja a grande inspiração para sua vida e missão: na gruta de Belém, entre animais e pobreza, duas pessoas com grande amor no coração, que amavam e temiam a Deus, José e Maria, acolheram o Menino. É um presente que a Diocese de Criciúma pode oferecer à Diocese de Rio do Sul, e fazemos de coração, pois ele será um bom bispo”, acentua Dom Jacinto.

Ordenação episcopal ainda não foi marcada

Obedecendo ao rito de ordenação episcopal, Monsenhor Onécimo escolherá três bispos ordenantes, sendo que um deles será Dom Jacinto. Na celebração, a cabeça do ordenado é ungida com óleo santo e depois depositada a Bíblia, simbolizando a responsabilidade de ser o primeiro evangelizador. O ordenado também recebe paramentos diferenciados de um padre, como o solidéu, a mitra, a cruz peitoral e o anel episcopal, além do báculo. Como programa de vida, Monsenhor Onécimo adotará o lema: “Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve” (Lc 22,27c). “Esta resposta vem acompanhada do significado do meu nome: Onécimo, ‘útil’, aquele que serve! É o que tenho procurado viver, sempre, por onde passei”.

Na próxima terça-feira, 23, o Monsenhor viaja a Rio do Sul, onde se reunirá com os bispos eméritos Dom Augustinho Petry e Dom José Jovêncio Balestieri, padres e demais lideranças leigas. Neste encontro, poderá ser definida a data da celebração de início de sua missão na referida diocese.

Fonte: Diocese de Criciuma

 

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